Quando não sabemos o que sentimos - uma forma de desconexão
- Carolina Martins
- há 7 dias
- 2 min de leitura
Atualizado: há 6 dias
Muitas vezes seguimos a vida sem nos dar conta do que realmente estamos sentindo. Estamos tão envolvidos com compromissos, responsabilidades e expectativas que só percebemos um incômodo quando algo já está pesando demais. Mesmo quando paramos para pensar, pode ser difícil colocar em palavras o que sentimos ou compreender de onde vem a angústia.

Identificar as próprias emoções e conseguir falar sobre elas é um processo que exige prática e aprendizado.
Quando não olhamos para nós mesmos, surge uma sensação de desconexão. Isso pode gerar sofrimento, pois ficamos sem clareza sobre nossas necessidades e acabamos tomando decisões sem real consciência do que significam para nós — muitas vezes vivendo no automático.
Por outro lado, viver não significa analisar cada passo ou emoção. Estamos imersos no mundo, em relações e tarefas, e na maior parte do tempo simplesmente vivemos. Ainda assim, abrir espaço para refletir sobre o que sentimos e como estamos vivendo é essencial: aproxima-nos de nós mesmos, fortalece a consciência sobre nossas escolhas e limites, favorece nossas relações e amplia nossa visão de mundo.

Esse movimento não é um dever ou um ideal a ser alcançado, mas um gesto de cuidado que pode trazer mais sentido à vida. O autoconhecimento se torna, assim, um caminho de saúde mental: ajuda a perceber o que nos fortalece, o que nos faz bem e também o que nos desgasta ou machuca. Com mais consciência, podemos lidar com nossas vivências de modo mais autêntico, ajustando a forma de estar no mundo.
A psicoterapia é um espaço que favorece esse processo. Um espaço seguro, de escuta atenta e sem julgamentos, onde você pode se aproximar da sua experiência, compreender o que antes parecia confuso e encontrar novas possibilidades de viver de forma mais alinhada consigo mesmo.
Vamos juntos?